A falta de exercícios e a alimentação inadequada são os grandes culpados pelos quilos a mais. Só para se ter uma ideia, quando o pequeno devora um pacote de bolacha na hora do lanche, está ingerindo o equivalente a uma refeição completa em calorias.
Os prejuízos são enormes: além do impacto na autoestima, aumenta a chance de problemas ortopédicos, de infecções respiratórias e de pele, de cirrose hepática por excesso de gordura depositada no fígado - a chamada esteatose.
Pior: uma criança obesa em idade pré-escolar tem 30% de chances de virar um adulto rechonchudo. O risco sobe para 50% caso ela entre na adolescência gorda.
Explica-se: as células adiposas vão ficando cada vez mais recheadas de gordura até que estouram e se multiplicam fenômeno mais comum justamente no primeiro ano de vida e na adolescência. Reverter o quadro depende basicamente de uma coisa: reeducação alimentar.
Os cientistas identificaram oito fatores que podem levar à obesidade a partir dos 7 anos:
1. Mães que engordam demais durante
a gravidez podem gerar bebês com mais tendência à obesidade.
2. Crianças com peso e altura acima
da média entre 8 e 18 meses têm maior propensão ao problema.
3. Ao completar um ano, o bebê não
deve pesar mais do que o triplo do que tinha ao nascer.
4. Também não deve crescer mais do
que 25 centímetros no primeiro ano.
5. Bebês que dormem pouco ficam
mais cansados e fazem menos atividades durante o dia, facilitando o acúmulo de
gordura.
6. Crianças com mais de três anos
que ficam mais de oito horas por semana na frente da TV.
7. Aparecimento de gordurinhas localizadas
antes dos quatro anos.
8. Pais gordos: além da genética
contra, os filhos podem imitar seus hábitos.
Como anda
a balança do seu filho?
Nas
crianças, o IMC isolado não é o melhor parâmetro, pois o rápido crescimento e
as oscilações de peso e altura não permitem uma avaliação precisa. Mas estes
valores servem de referência.
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