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sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Anorexia nervosa


Anorexia nervosa


A anorexia nervosa é uma disfunção alimentar, caracterizada por uma rígida e insuficiente dieta alimentar (caracterizando em baixo peso corporal) e estresse físico. A anorexia nervosa é uma doença complexa, envolvendo componentes psicológicos, fisiológicos e sociais. Uma pessoa com anorexia nervosa é chamada de anoréxica (português do Brasil) ou anorética (português de Portugal). Uma pessoa anoréxica pode ser também bulímica. A anorexia nervosa afeta primariamente adolescentes do sexo feminino e jovens mulheres do Hemisfério Ocidental, mas também afeta alguns rapazes. No caso dos jovens adolescentes de ambos os sexos, poderá estar ligada a problemas de autoimagem, dismorfia, dificuldade em ser aceito pelo grupo, ou em lidar com a sexualidade genital emergente, especialmente se houver um quadro neurótico (particularmente do tipo obsessivo-compulsivo) ou história de abuso sexual ou de bullying. A taxa de mortalidade da anorexia nervosa é de aproximadamente 10%, uma das maiores entre qualquer transtorno psicológico.

Sintomas


Peso corporal em 85% ou menos do nível normal.
Prática excessiva de atividades físicas, mesmo tendo um peso abaixo do normal.

Em mulheres, ausência de ao menos três ou mais menstruações. A anorexia nervosa pode causar sérios danos ao sistema reprodutor feminino.
Diminuição ou ausência da líbido; nos rapazes poderá ocorrer disfunção erétil e dificuldade em atingir a maturação sexual completa, tanto a nível físico como emocional.

Crescimento retardado ou até paragem do mesmo, com a resultante má formação do esqueleto (pernas e braços curtos em relação ao tronco).
Descalcificação dos dentes; cárie dentária.
Depressão profunda.

Tendências suicidas.

Bulimia, que pode desenvolver-se posteriormente em pessoas anoréxicas.
Obstipação grave.

Causas e grupos de riscoA anorexia nervosa afeta na maioria das vezes pessoas jovens (entre 12 a 22 anos), e do sexo feminino (90% dos casos ocorrem em mulheres).[1] Tem sido enfatizada, em debates populares, a importância da mídia para o desenvolvimento de desordens como anorexia e bulimia, por alegadamente promover ela uma identificação da beleza com padrões físicos de magreza acentuada. Qualquer papel a ser exercido pela cultura de massa na promoção dessas desordens, no entanto, está ainda para ser demonstrado. Na busca da etiologia de perturbações da saúde mental, inclusive da anorexia nervosa, comumente são procuradas causas de ordem intrapsíquico, ambiental e genético.Até agora, os seguintes fatos têm emergido na busca das causas desse transtorno.

Causas genéticas:

Estudos sobre desenvolvimento de transtornos alimentares envolvendo irmãs gêmeas têm sugerido um fundo genético para o desenvolvimento da anorexia.
Pais e mães de pacientes diagnosticadas com essa desordem possuem, relativamente a grupos de comparação da população não seleta, níveis mais elevados de perfeccionismo e preocupação com a forma física.

Características sociopsíquicas de anoréxicas:


Independentemente do subtipo de anorexia desenvolvida, restritiva ou purgativa, anoréxicas possuem, relativamente a pessoas saudáveis de sua idade e sexo, uma incidência maior de transtornos da ansiedade (especialmente o transtorno obsessivo-compulsivo) e do humor.

Níveis exageradamente elevados de perfeccionismo (busca por padrões de conquista e realizações notavelmente altos, necessidade de controle, intolerância a "falhas" ou "imperfeições") são comuns, e mesmo centrais, no desenvolvimento da anorexia. A presença dessa busca por padrões de perfeição transcende o desenvolvimento da doença, sendo anterior a ela e permanecendo em pacientes que já foram curadas da doença. Alguns estudos sugerem que, apesar de uma inteligência média na faixa regular, anoréxicas possuem níveis mais altos de performance escolar e envolvimento acadêmico, o que sugere que o perfeccionismo nelas presente não se limita a temas relacionados apenas com comida e forma corporal.

Outros traços obsessivos-compulsivos, além do perfeccionismo, são notados na infância de anoréxicas, principalmente inflexibilidade, forte adesão a regras estabelecidas, observação dos padrões mantidos por autoridades, etc.
Incidência de abuso físico ou sexual é mais elevada em grupos de anoréxicos; em um estudo efetivado na América do Norte, a presença de um histórico de abuso sexual na infância apresentou uma forte associação com o desenvolvimento de transtornos alimentares em grupos de homens homossexuais.

Tratamento Advertência: A Wikipédia não é consultório médico nem farmácia.
Se necessita de ajuda, consulte um profissional de saúde.


As informações aqui contidas não têm caráter de aconselhamento. 


Deve-se ter duas vertentes, a não farmacológica e a farmacológica. Entretanto deve-se ter em mente a importância de uma relação médico-paciente satisfatória, uma vez que a negação pelo paciente é muitas vezes presente. Dependendo do estado geral da paciente pode-se pensar em internação para restabelecimento da saúde. Correção de possíveis alterações metabólicas e um plano alimentar bem definido é fundamentais. Além disso, o tratamento também deve abordar o quadro psicológico, podendo ser principalmente a terapia cognitivo-comportamental e psicoterapia individual. Em relação a abordagem farmacológico tem-se utilizado principalmente os antidepressivos, mas que é uma área que carece de muitos resultados satisfatórios tendo em vista a multicausalidade da doença. Dessa forma, é importante uma abordagem multidisciplinar, apoio da família e aderência do paciente. As recaídas podem acontecer daí a importância de se ter um acompanhamento profissional por grandes períodos

Anorexia alcoólica 

Origem:


é um distúrbio proveniente do alcoolismo, onde ocorre uma perda da vontade de alimentar-se devido o uso abusivo do álcool.[1] Muitos jovens na faixa etária entre 20 e 40 anos trocam a alimentação pela bebida alcoólica com a finalidade de redução das medidas corporais e restrição às calorias.[2] A classificação deste problema ainda possui divergências quanto a forma de considerar a a anorexia alcoólica como de fato um transtorno alimentar.[1]O termo para este distúrbio não é dado pela medicina como oficial e também ainda não foi classificado na Classificação Internacional de Doenças e no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais.[3]

O álcool ingerido com o estômago vazio facilita sua absorção. [1] Atuando sobre o Sistema Nervoso Central o álcool age primariamente como um agente euforizante (produz depressão nos mecanismos inibitórios de controle), todavia, dependendo da quantidade ingerida torna-se um depressor.[4]Reduz a ansiedade, causa sedação, produz ataxia e torna a fala pastosa em toxicidade aguda.[4]

As influências apontadas para este tipo de prática são, por exemplo, a cantora Amy Winehouse e a atriz Lindsay Lohan, que frequentemente associam álcool ou drogas com falta de alimentação. [5][6]

[editar] Referências1. a b c ASTRAL. Anorexia alcoólica ou Drunkorexia por Dra. Patrícia Oliveira. Página visitada em 28/11/2009.
2. Brasil Escola. Drunkorexia (anorexia alcoólica). Página visitada em 28/11/2009.
3. ASTRAL. Drunkorexia. Página visitada em 28/11/2009.
4. a b OGA, Seizi. Fundamentos de Toxicologia. Atheneu Editora de São Paulo, 1996.
5. Folha Online. Mulheres que sofrem de "drunkorexia" trocam comida por álcool. Página visitada em 28/11/2009.
6. Bolsa de Mulher. Drunkorexia. Página visitada em 28/11/2009
Anorexia (sintoma) Origem:
O controle da fome é feito principalmente pela glândula pineal através da serotonina no hipocampo.
Anorexia (An sem + Órexis apetite) é a perda ou ausência de apetite [1], também usada como sinônimo de hiporexia, diminuição do apetite. Não deve ser confundida com anorexia nervosa, que é um transtorno alimentar em que ocorre recusa constante de alimentos mesmo quando se sente fome. A diminuição do apetite pode ser sintoma de infecções como tuberculose, sífilis e dengue, de transtornos psiquiátricos como depressão nervosa, distimia e transtorno de ansiedade generalizada ou de medicamentos como antidepressivos, metanfetaminas e opiáceos.
A regulação do apetite é um mecanismo complexo, influenciado pelos níveis séricos (quantidade no sangue) dos nutrientes circulantes, função hepática, capacidade GI, sensações de paladar e olfato processados pelo cérebro. [2]
Causas Doenças que podem reduzir o apetite:
Alcoolismo
Hepatite viral
Dengue
Doença de Addison
Pneumonia atípica (micoplasma)
AIDS
Transtorno de ansiedade generalizada
Câncer
Insuficiência renal crônica
Insuficiência cardíaca congestiva, talvez devido ao congestionamento do fígado com o sangue venoso
Doença de Crohn
Demência
Depressão maior
Distimia (Depressão leve persistente)
Hipervitaminose D
Distúrbios metabólicos, particularmente em distúrbios do ciclo da uréia
Tuberculose
Talassemia
Colite ulcerosa
Medicamentos que podem reduzir o apetite:

Envenenamento radioativo
Anfetamina (Adderall)
Dextroanfetamina (Dexedrine & Dextrostat)
Antidepressivos (ISRS, IMAO, Tricíclicos...)
Byetta, uma droga para Diabetes tipo II
Suspensão abrupta de drogas que aumentam o apetite , como a cannabis medicinal e corticosteróides
Metanfetaminas (Desoxyn) (tratamento de ADD e ADHD e narcolepsia)
Metilfenidato (Ritalina e Concerta)
Produtos químicos que são membros do grupo de feniletilamina. (indivíduos com anorexia nervosa pode procurá-los para suprimir o apetite)
Estabilizante de humor como Topiramato (Topamax) Opiáceos Outrosmedicamentos podem ser usados ​​para intencionalmente causar anorexia, a fim de ajudar uma paciente em jejum pré-operatório antes da anestesia geral. É importante evitar alimentos antes da cirurgia para reduzir o risco de aspiração pulmonar, que pode ser fatal.

Opiáceos

Os opiáceos atuam sobre o sistema digestivo e pode reduzir a sensação física da fome, da mesma forma que reduzem as sensações de dor física. Eles também costumam causar retardo no esvaziamento gástrico (gastroparesia) e às vezes pode levar a alterações no metabolismo com o uso a longo prazo.
Anorexia no câncer
Anorexia e consequentemente catexia (perda de peso) é um sintoma comum nos pacientes oncológicos, associada inicialmente ao processo natural da doença ou, mais tardiamente, ao crescimento tumoral e presença de metástases. Pode estar relacionada à náusea e vômito, à própria doença, ou ser resultante de medicamentos utilizados durante o tratamento, desconforto devido à mucosite, entre outros. [3] 

São medicamentos que tem por finalidade diminuir o apetite, usados no tratamento de Transtorno da compulsão alimentar periódica (TCAP) e em casos de obesidades que comprometem seriamente a saúde.

Diminuição do apetite frequentemente é apresentada queixas sobre os distúrbios do apetite na infância, representadas comumente pelas mães como: "Meu filho não come" e/ou "só come porcarias". Essas queixas são cada vez mais comuns nos ambulatórios e consultórios de pediatras e nutricionistas, afetando a todos os níveis socioeconômicos e culturais, merecendo desta forma, uma análise cuidadosa do caso, a fim de se propor uma conduta mais adequada. [4] As razões desse comportamento são bastante complexas. Existem interações de características familiares e contextos sociais, sendo comum em algumas faixas etárias, com causa preponderante a inapetência. Em função disto, vários autores optam por abordar o tema do ponto de vista do aparecimento de "sintomas" na criança, de acordo com as fases de desenvolvimento e posterior conduta para prevenção e tratamento da recusa alimentar.

Algumas vezes a Anorexia pode ser consequência da Bulimia nervosa. Assim a pessoa come menos e pratica o ato bulímico mais vezes do que deveria, fazendo com que a Anorexia ocorra mais rápido.  

 Recusa alimentar na infância


A inapetência costuma coincidir com a ansiedade dos pais para que a criança se alimente, oferecendo alimentos saborosos, mas pouco nutritivos (como batata-frita e salgadinhos). Desta forma, a criança associa que, se ela não comer, obterá o que deseja. É importante aos pais estabelecer um acordo com a criança sobre o que ela deve comer (muitas frutas, legumes e grãos) e limitar as comidas gordurosas.

Nesse sentido estudos indicam que é preciso distinguir as crianças que comem pouco e/ou são seletivas daquelas que realmente apresentam critérios diagnósticos da Anorexia. A simples seletividade alimentar não pode ser classificada como uma desordem alimentar clássica e sim como uma manifestação de protesto e oposição da criança aos pais, que a frustra ao educá-lo. [5]

Referências1. http://wordinfo.info/unit/1503
2. Koutkia PD, Apovian CM, Blackburn GL. Nutrition support. In: Berger AM, Portenoy RK, Weissmann DE. Principles & practice of palliative care & supportive oncology. 2 ed. Philadelphia: Lippincott Willians & Wilkings; 2002. p. 933-55.

3. Giglio A, Samano EST. Principais substâncias terapêuticas contra o câncer. In: Waitzberg DL. Dieta, nutrição e câncer. São Paulo: Atheneu; 2004. p. 123-38.

4. FISBERG, M. e cols.. (1998). "Distúrbios do apetite na infância". Distúrbios da Nutrição.

5. DUGGAL, A. LAWRENCE, R.M.. (2001). "Aspects of food refusal in the elderly: the "hunger strike"" 30 (2): 2136. Int J Eat Disord.
[editar] Ver tambémRecusa Alimentar: O que fazer com a criança que não come?

Anorexia alcoólica 

Sinais e sintomas


Sistemas circulatório e respiratório Taquicardia - Bradicardia - Palpitação - Sopro cardíaco - Sangramento nasal - Hemoptise - Tosse - Dispneia (Ortopneia, Trepopneia, DPN) - Estridor - Sibilos - Respiração de Cheyne-Stokes - Hiperventilação - Respiração pela boca - Soluços - Dor no peito - Asfixia - Pleurisia - Parada respiratória - Escarro - Bruit - Rinorreia - Coriza
Sistema digestivo e abdômen Boca seca - Dor abdominal - Abdômen agudo - Náusea - Vômito - Pirose (azia) - Disfagia - Flatulência - Arroto - Incontinência fecal - Encoprese - Hepatomegalia - Esplenomegalia - Hepatoesplenomegalia - Icterícia - Ascite - Halitose - Hematêmese - Melena 

Pele e tecido subcutâneo Hipoestesia - Parestesia - Hiperestesia - Rash cutâneo (Exantema) - Cianose - Palidez - Eritema - Petéquia - Descamação - Induração - Cacifo - Hipocratismo digital - Prurido

Sistemas nervoso e musculoesquelético Tremor - Espasmo - Fasciculação - Perturbações da marcha - Ataxia - Tetania - Meningismo - Hiper-reflexia - Nistagmo - Disdiadococinesia - Bocejo 

terça-feira, 31 de julho de 2012

Hepatite a ameaça invisível.


O que é Hepatite?


Hepatite designa qualquer degeneração do fígado por causas diversas, sendo as mais frequentes as infecções pelos vírus tipo A, B e C e o abuso do consumo de álcool ou outras substâncias tóxicas (como alguns remédios). Enquanto os vírus atacam o fígado quando parasitam suas células para a sua reprodução, a cirrose dos alcoólatras é causada pela ingestão frequente de bebidas alcoólicas - uma vez no organismo, o álcool é transformado em ácidos nocivos às células hepáticas.
Tipos
Hepatite A: 

É transmitida por água e alimentos contaminados ou de uma pessoa para outra. A hepatite A fica incubada entre 10 e 50 dias e normalmente não causa sintomas, porém quando presentes, os mais comuns são febre, pele e olhos amarelados, náusea e vômitos, mal-estar, desconforto abdominal, falta de apetite, urina com cor de coca-cola e fezes esbranquiçadas. A detecção se faz por exame de sangue e não há tratamento específico, esperando-se que o paciente reaja sozinho contra a Hepatite A. Apesar de existir vacina contra o vírus da hepatite A (HAV), a melhor maneira de evitá-la se dá pelo saneamento básico, tratamento adequado da água, alimentos bem cozidos e pelo ato de lavar sempre as mãos antes das refeições.
Hepatite B e Hepatite C:
As hepatites B e C podem evoluir para uma cirrose ou até câncer de fígado

Os vírus da hepatite tipo B (HBV) e tipo C (HCV) são transmitidos, sobretudo por meio do sangue. Usuários de drogas injetáveis e pacientes submetidos a material cirúrgico contaminado e não descartável estão entre as maiores vítimas, daí o cuidado que se deve ter nas transfusões sanguíneas, no dentista, em sessões de depilação ou tatuagem. O vírus da hepatite B pode ser passado pelo contato sexual, reforçando a necessidade do uso de camisinha. Frequentemente, os sinais das hepatites B e C podem não aparecer e grande parte dos infectados só acaba descobrindo que tem a doença após anos e muitas vezes por acaso em testes para esses vírus. Quando aparecem, os sintomas são muito similares aos da hepatite A, mas ao contrário desta, a hepatite B e a C podem evoluir para um quadro crônico e então para uma cirrose ou até câncer de fígado.
Tratamento de Hepatite

Não existe tratamento para a forma aguda. Se necessário, apenas sintomático para náuseas e vômitos. O repouso é considerado importante pela própria condição do paciente.
A utilização de dieta pobre em gordura e rica em carboidratos é de uso popular, porém seu maior benefício é ser de melhor digestão para o paciente sem apetite. De forma prática deve ser recomendado que o próprio indivíduo doente defina sua dieta de acordo com sua aceitação alimentar. A única restrição está relacionada à ingestão de álcool. Esta restrição deve ser mantida por um período mínimo de seis meses e preferencialmente de um ano.
Prevenção:


A melhor estratégia de prevenção da hepatite A inclui a melhoria das condições de vida, com adequação do saneamento básico e medidas educacionais de higiene. A vacina específica contra o vírus A está indicada conforme preconizado pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI).
A prevenção da hepatite B inclui o controle efetivo de bancos de sangue através da triagem sorológica; a vacinação contra hepatite B, disponível no SUS,conforme padronização do Programa Nacional de Imunizações (PNI); o uso de imunoglobulina humana Antivírus da hepatite B também disponível no SUS, conforme padronização do Programa Nacional de Imunizações (PNI); o uso de equipamentos de proteção individual pelos profissionais da área da saúde; o não compartilhamento de alicates de unha, lâminas de barbear, escovas de dente, equipamentos para uso de drogas; o uso de preservativos nas relações sexuais.
Não existe vacina para a prevenção da hepatite C, mas existem outras formas de prevenção, como: triagem em bancos de sangue e centrais de doação de sêmen para garantir a distribuição de material biológico não infectado; triagem de doadores de órgãos sólidos como coração, fígado, pulmão e rim; triagem de doadores de córnea ou pele; cumprimento das práticas de controle de infecção em hospitais, laboratórios, consultórios dentários, serviços de hemodiálise; tratamento dos indivíduos infectados, quando indicado; abstinência ou diminuição do uso de álcool, não exposição a outras substâncias que sejam tóxicas ao fígado, como determinados medicamentos. 


Dor de cabeça

A automedicação agrava as dores de cabeça crônicas

O organismo torna-se resistente aos analgésicos tomados indiscriminadamente

Segundo dados da Sociedade Brasileira de Cefaleia, treze milhões de brasileiros apresentam dores de cabeça diariamente, um número maior que o encontrado em outros países, como os Estados Unidos, por exemplo. Esse é um dado alarmante.
Dores de cabeça frequentes são chamados de cefaleias crônicas diárias. Uma cefaleia está crônica quando acomete o individuo no mínimo 15 dias por mês, há pelo menos três meses. Ou seja, a pessoa está tendo dor dia sim, dia não, ou mesmo, diariamente. As cefaleias crônicas mais comuns são a cefaleia tensional crônica e, principalmente, a enxaqueca crônica, e é dela que vamos conversar mais detalhadamente.

Por que uma enxaqueca pode se tornar crônica?

Dificilmente alguém começa seu quadro de enxaqueca com dor diariamente. Até porque a enxaqueca se inicia entre a infância e a juventude, e começa com crises mais esporádicas.
Muitas vezes as pessoas acreditam que essas crises são normais e se automedicam. Para muitos, as crises sempre serão espaçadas, mas para outros ela tendem a aumentar de frequência. Principalmente em situações de exposição a mais estresse, rotinas muito pesadas e sono insuficiente.
Para as mulheres, em razão de mudanças hormonais, como gestações e menopausa, as enxaquecas crônicas são bastante frequentes.

Como lidar com a enxaqueca crônica?

As pessoas costumam tomar analgésicos, aumentar as doses, depois ir trocando os tipos, pedir dicas para amigos, parentes e balconistas de farmácia sobre analgésicos mais potentes. Quando chegam ao especialista a dor já é diária, e a lista de analgésicos que já não resolvem mais é grande.
Isso acontece por vários fatores. Dificuldade em encontrar um especialista para seu diagnóstico e tratamento corretos, banalização da dor, desconhecimento de que existe tratamento para enxaqueca e a crença na automedicação.
O uso excessivo de medicações analgésicas é hoje a principal causa da enxaqueca crônica. Analgésicos são medicações necessárias e excelentes para o tratamento das crises de dor aguda. O problema é a forma indiscriminada com que se usa, sem um diagnóstico e orientação médica adequada.
O organismo vai se acostumando ao medicamento de uso contínuo e perde, cada vez mais, seus próprios mecanismos de regular a dor. E sem o analgésico a dor vem mais forte, e mais analgésico precisa ser utilizado.
É um ciclo vicioso e perigoso, muitos pacientes tem que ser "desintoxicados", ou seja, todos os medicamentos utilizados são suspensos, para que o tratamento que vai prevenir a dor crônica funcione.
Dor de cabeça crônica se trata com medicações chamadas preventivas, que tomadas diariamente, vão evitando que as dores sejam tão frequentes, e também que fiquem intensas. Com o auxílio de um especialista, o preventivo vai ser indicado caso a caso, após avaliação detalhada de cada paciente.
A maioria dessas medicações são tomados via oral, mas também podemos lançar mão de acupuntura, orientações de rotinas e exercício físico regular, e mais atualmente, da toxina botulínica, já que seu uso foi recentemente indicado especialmente para pacientes com enxaqueca crônica.
Diga não à automedicação. Caso você tenha crises de dor de cabeça frequentes, procure um médico. 

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Obesidade Infantil

Foi-se o tempo que criança saudável era criança gordinha. Hoje o cenário é assustador: a obesidade atinge 15% dos pequenos, que estão expostos a riscos de gente grande. 


A falta de exercícios e a alimentação inadequada são os grandes culpados pelos quilos a mais. Só para se ter uma ideia, quando o pequeno devora um pacote de bolacha na hora do lanche, está ingerindo o equivalente a uma refeição completa em calorias. 


Os prejuízos são enormes: além do impacto na autoestima, aumenta a chance de problemas ortopédicos, de infecções respiratórias e de pele, de cirrose hepática por excesso de gordura depositada no fígado - a chamada esteatose.


 Pior: uma criança obesa em idade pré-escolar tem 30% de chances de virar um adulto rechonchudo. O risco sobe para 50% caso ela entre na adolescência gorda.


Explica-se: as células adiposas vão ficando cada vez mais recheadas de gordura até que estouram e se multiplicam fenômeno mais comum justamente no primeiro ano de vida e na adolescência. Reverter o quadro depende basicamente de uma coisa: reeducação alimentar.

Os cientistas identificaram oito fatores que podem levar à obesidade a partir dos 7 anos:


1. Mães que engordam demais durante a gravidez podem gerar bebês com mais tendência à obesidade.
2. Crianças com peso e altura acima da média entre 8 e 18 meses têm maior propensão ao problema.
3. Ao completar um ano, o bebê não deve pesar mais do que o triplo do que tinha ao nascer.
4. Também não deve crescer mais do que 25 centímetros no primeiro ano.
5. Bebês que dormem pouco ficam mais cansados e fazem menos atividades durante o dia, facilitando o acúmulo de gordura.
6. Crianças com mais de três anos que ficam mais de oito horas por semana na frente da TV.
7. Aparecimento de gordurinhas localizadas antes dos quatro anos.
8. Pais gordos: além da genética contra, os filhos podem imitar seus hábitos.
Como anda a balança do seu filho?

Nas crianças, o IMC isolado não é o melhor parâmetro, pois o rápido crescimento e as oscilações de peso e altura não permitem uma avaliação precisa. Mas estes valores servem de referência.