Anorexia
nervosa
A
anorexia nervosa é uma disfunção alimentar, caracterizada por uma rígida e
insuficiente dieta alimentar (caracterizando em baixo peso corporal) e estresse
físico. A anorexia nervosa é uma doença complexa, envolvendo componentes
psicológicos, fisiológicos e sociais. Uma pessoa com anorexia nervosa é chamada
de anoréxica (português do Brasil) ou anorética (português de Portugal). Uma
pessoa anoréxica pode ser também bulímica. A anorexia nervosa afeta
primariamente adolescentes do sexo feminino e jovens mulheres do Hemisfério
Ocidental, mas também afeta alguns rapazes. No caso dos jovens adolescentes de
ambos os sexos, poderá estar ligada a problemas de autoimagem, dismorfia,
dificuldade em ser aceito pelo grupo, ou em lidar com a sexualidade genital
emergente, especialmente se houver um quadro neurótico (particularmente do tipo
obsessivo-compulsivo) ou história de abuso sexual ou de bullying. A taxa de
mortalidade da anorexia nervosa é de aproximadamente 10%, uma das maiores entre
qualquer transtorno psicológico.
Sintomas
Peso
corporal em 85% ou menos do nível normal.
Prática
excessiva de atividades físicas, mesmo tendo um peso abaixo do normal.
Em
mulheres, ausência de ao menos três ou mais menstruações. A anorexia nervosa
pode causar sérios danos ao sistema reprodutor feminino.
Diminuição
ou ausência da líbido; nos rapazes poderá ocorrer disfunção erétil e
dificuldade em atingir a maturação sexual completa, tanto a nível físico como
emocional.
Crescimento
retardado ou até paragem do mesmo, com a resultante má formação do esqueleto
(pernas e braços curtos em relação ao tronco).
Descalcificação
dos dentes; cárie dentária.
Depressão
profunda.
Tendências
suicidas.
Bulimia,
que pode desenvolver-se posteriormente em pessoas anoréxicas.
Obstipação
grave.
Causas
e grupos de riscoA anorexia nervosa afeta na maioria das vezes pessoas jovens
(entre 12 a 22 anos), e do sexo feminino (90% dos casos ocorrem em
mulheres).[1] Tem sido enfatizada, em debates populares, a importância da mídia
para o desenvolvimento de desordens como anorexia e bulimia, por alegadamente
promover ela uma identificação da beleza com padrões físicos de magreza
acentuada. Qualquer papel a ser exercido pela cultura de massa na promoção
dessas desordens, no entanto, está ainda para ser demonstrado. Na busca da
etiologia de perturbações da saúde mental, inclusive da anorexia nervosa,
comumente são procuradas causas de ordem intrapsíquico, ambiental e genético.Até
agora, os seguintes fatos têm emergido na busca das causas desse transtorno.
Causas
genéticas:
Estudos
sobre desenvolvimento de transtornos alimentares envolvendo irmãs gêmeas têm
sugerido um fundo genético para o desenvolvimento da anorexia.
Pais
e mães de pacientes diagnosticadas com essa desordem possuem, relativamente a
grupos de comparação da população não seleta, níveis mais elevados de
perfeccionismo e preocupação com a forma física.
Características
sociopsíquicas de anoréxicas:
Independentemente
do subtipo de anorexia desenvolvida, restritiva ou purgativa, anoréxicas
possuem, relativamente a pessoas saudáveis de sua idade e sexo, uma incidência
maior de transtornos da ansiedade (especialmente o transtorno
obsessivo-compulsivo) e do humor.
Níveis
exageradamente elevados de perfeccionismo (busca por padrões de conquista e
realizações notavelmente altos, necessidade de controle, intolerância a
"falhas" ou "imperfeições") são comuns, e mesmo centrais,
no desenvolvimento da anorexia. A presença dessa busca por padrões de perfeição
transcende o desenvolvimento da doença, sendo anterior a ela e permanecendo em
pacientes que já foram curadas da doença. Alguns estudos sugerem que, apesar de
uma inteligência média na faixa regular, anoréxicas possuem níveis mais altos
de performance escolar e envolvimento acadêmico, o que sugere que o perfeccionismo
nelas presente não se limita a temas relacionados apenas com comida e forma
corporal.
Outros
traços obsessivos-compulsivos, além do perfeccionismo, são notados na infância
de anoréxicas, principalmente inflexibilidade, forte adesão a regras estabelecidas,
observação dos padrões mantidos por autoridades, etc.
Incidência
de abuso físico ou sexual é mais elevada em grupos de anoréxicos; em um estudo
efetivado na América do Norte, a presença de um histórico de abuso sexual na
infância apresentou uma forte associação com o desenvolvimento de transtornos
alimentares em grupos de homens homossexuais.
Tratamento
Advertência: A Wikipédia não é consultório médico nem farmácia.
Se
necessita de ajuda, consulte um profissional de saúde.
As
informações aqui contidas não têm caráter de aconselhamento.
Deve-se
ter duas vertentes, a não farmacológica e a farmacológica. Entretanto deve-se
ter em mente a importância de uma relação médico-paciente satisfatória, uma vez
que a negação pelo paciente é muitas vezes presente. Dependendo do estado geral
da paciente pode-se pensar em internação para restabelecimento da saúde.
Correção de possíveis alterações metabólicas e um plano alimentar bem definido é
fundamentais. Além disso, o tratamento também deve abordar o quadro
psicológico, podendo ser principalmente a terapia cognitivo-comportamental e
psicoterapia individual. Em relação a abordagem farmacológico tem-se utilizado
principalmente os antidepressivos, mas que é uma área que carece de muitos
resultados satisfatórios tendo em vista a multicausalidade da doença. Dessa
forma, é importante uma abordagem multidisciplinar, apoio da família e
aderência do paciente. As recaídas podem acontecer daí a importância de se ter
um acompanhamento profissional por grandes períodos
Anorexia
alcoólica
Origem:
é
um distúrbio proveniente do alcoolismo, onde ocorre uma perda da vontade de
alimentar-se devido o uso abusivo do álcool.[1] Muitos jovens na faixa etária
entre 20 e 40 anos trocam a alimentação pela bebida alcoólica com a finalidade
de redução das medidas corporais e restrição às calorias.[2] A classificação
deste problema ainda possui divergências quanto a forma de considerar a a
anorexia alcoólica como de fato um transtorno alimentar.[1]O termo para este
distúrbio não é dado pela medicina como oficial e também ainda não foi
classificado na Classificação Internacional de Doenças e no Manual Diagnóstico
e Estatístico de Transtornos Mentais.[3]
O
álcool ingerido com o estômago vazio facilita sua absorção. [1] Atuando sobre o
Sistema Nervoso Central o álcool age primariamente como um agente euforizante
(produz depressão nos mecanismos inibitórios de controle), todavia, dependendo
da quantidade ingerida torna-se um depressor.[4]Reduz a ansiedade, causa
sedação, produz ataxia e torna a fala pastosa em toxicidade aguda.[4]
As
influências apontadas para este tipo de prática são, por exemplo, a cantora Amy
Winehouse e a atriz Lindsay Lohan, que frequentemente associam álcool ou drogas
com falta de alimentação. [5][6]
[editar]
Referências1. ↑ a b c ASTRAL. Anorexia alcoólica ou Drunkorexia – por Dra. Patrícia Oliveira. Página visitada em 28/11/2009.
2.↑
Brasil Escola. Drunkorexia (anorexia alcoólica).
Página visitada
em 28/11/2009.
3.↑
ASTRAL. Drunkorexia. Página
visitada em 28/11/2009.
4.↑
a b OGA, Seizi. Fundamentos de Toxicologia. Atheneu Editora de São Paulo, 1996.
5.↑
Folha Online. Mulheres que sofrem de "drunkorexia" trocam comida por álcool. Página visitada em 28/11/2009.
6.↑
Bolsa de Mulher. Drunkorexia. Página
visitada em 28/11/2009
Anorexia
(sintoma) Origem:
O
controle da fome é feito principalmente pela glândula pineal através da
serotonina no hipocampo.
Anorexia
(An sem + Órexis apetite) é a perda ou ausência de apetite [1], também usada
como sinônimo de hiporexia, diminuição do apetite. Não deve ser confundida com
anorexia nervosa, que é um transtorno alimentar em que ocorre recusa constante
de alimentos mesmo quando se sente fome. A diminuição do apetite pode ser
sintoma de infecções como tuberculose, sífilis e dengue, de transtornos
psiquiátricos como depressão nervosa, distimia e transtorno de ansiedade
generalizada ou de medicamentos como antidepressivos, metanfetaminas e
opiáceos.
A
regulação do apetite é um mecanismo complexo, influenciado pelos níveis séricos
(quantidade no sangue) dos nutrientes circulantes, função hepática, capacidade
GI, sensações de paladar e olfato processados pelo cérebro. [2]
Causas
Doenças que podem reduzir o apetite:
Alcoolismo
Hepatite
viral
Dengue
Doença
de Addison
Pneumonia
atípica (micoplasma)
AIDS
Transtorno
de ansiedade generalizada
Câncer
Insuficiência
renal crônica
Insuficiência
cardíaca congestiva, talvez devido ao congestionamento do fígado com o sangue
venoso
Doença
de Crohn
Demência
Depressão
maior
Distimia
(Depressão leve persistente)
Hipervitaminose
D
Distúrbios
metabólicos, particularmente em distúrbios do ciclo da uréia
Tuberculose
Talassemia
Colite
ulcerosa
Medicamentos
que podem reduzir o apetite:
Envenenamento
radioativo
Anfetamina
(Adderall)
Dextroanfetamina
(Dexedrine & Dextrostat)
Antidepressivos
(ISRS, IMAO, Tricíclicos...)
Byetta,
uma droga para Diabetes tipo II
Suspensão
abrupta de drogas que aumentam o apetite , como a cannabis medicinal e
corticosteróides
Metanfetaminas
(Desoxyn) (tratamento de ADD e ADHD e narcolepsia)
Metilfenidato
(Ritalina e Concerta)
Produtos
químicos que são membros do grupo de feniletilamina. (indivíduos com anorexia
nervosa pode procurá-los para suprimir o apetite)
Estabilizante
de humor como Topiramato (Topamax) Opiáceos Outrosmedicamentos podem ser usados para
intencionalmente causar anorexia, a fim de ajudar uma paciente em jejum pré-operatório antes da anestesia geral. É importante evitar alimentos antes
da cirurgia para reduzir o risco de aspiração
pulmonar, que pode ser fatal.
Opiáceos
Os
opiáceos atuam sobre o sistema digestivo e pode reduzir a sensação física da
fome, da mesma forma que reduzem as sensações de dor física. Eles também
costumam causar retardo no esvaziamento gástrico (gastroparesia) e às vezes pode
levar a alterações no metabolismo com o uso a longo prazo.
Anorexia
no câncer
Anorexia
e consequentemente catexia (perda de peso) é um sintoma comum nos pacientes
oncológicos, associada inicialmente ao processo natural da doença ou, mais
tardiamente, ao crescimento tumoral e presença de metástases. Pode estar
relacionada à náusea e vômito, à própria doença, ou ser resultante de
medicamentos utilizados durante o tratamento, desconforto devido à mucosite,
entre outros. [3]
São
medicamentos que tem por finalidade diminuir o apetite, usados no tratamento de
Transtorno da compulsão alimentar periódica (TCAP) e em casos de obesidades que
comprometem seriamente a saúde.
Diminuição
do apetite frequentemente é apresentada queixas sobre os distúrbios do apetite
na infância, representadas comumente pelas mães como: "Meu filho não
come" e/ou "só come porcarias". Essas queixas são cada vez mais
comuns nos ambulatórios e consultórios de pediatras e nutricionistas, afetando
a todos os níveis socioeconômicos e culturais, merecendo desta forma, uma
análise cuidadosa do caso, a fim de se propor uma conduta mais adequada. [4] As
razões desse comportamento são bastante complexas. Existem interações de
características familiares e contextos sociais, sendo comum em algumas faixas
etárias, com causa preponderante a inapetência. Em função disto, vários autores
optam por abordar o tema do ponto de vista do aparecimento de
"sintomas" na criança, de acordo com as fases de desenvolvimento e
posterior conduta para prevenção e tratamento da recusa alimentar.
Algumas
vezes a Anorexia pode ser consequência da Bulimia nervosa. Assim a pessoa come
menos e pratica o ato bulímico mais vezes do que deveria, fazendo com que a
Anorexia ocorra mais rápido.
Recusa alimentar na infância
A
inapetência costuma coincidir com a ansiedade dos pais para que a criança se
alimente, oferecendo alimentos saborosos, mas pouco nutritivos (como
batata-frita e salgadinhos). Desta forma, a criança associa que, se ela não
comer, obterá o que deseja. É importante aos pais estabelecer um acordo com a
criança sobre o que ela deve comer (muitas frutas, legumes e grãos) e limitar
as comidas gordurosas.
Nesse
sentido estudos indicam que é preciso distinguir as crianças que comem pouco
e/ou são seletivas daquelas que realmente apresentam critérios diagnósticos da
Anorexia. A simples seletividade alimentar não pode ser classificada como uma
desordem alimentar clássica e sim como uma manifestação de protesto e oposição
da criança aos pais, que a frustra ao educá-lo. [5]
Referências1.
↑ http://wordinfo.info/unit/1503
2.↑
Koutkia PD, Apovian CM, Blackburn GL. Nutrition support. In: Berger AM,
Portenoy RK, Weissmann DE. Principles & practice of palliative care &
supportive oncology. 2 ed. Philadelphia: Lippincott Willians & Wilkings;
2002. p. 933-55.
3.↑
Giglio A, Samano EST. Principais substâncias
terapêuticas contra
o câncer. In:
Waitzberg DL. Dieta, nutrição
e câncer. São Paulo: Atheneu; 2004. p. 123-38.
4.↑
FISBERG, M. e cols.. (1998). "Distúrbios do apetite na infância". Distúrbios
da Nutrição.
5.↑
DUGGAL, A. LAWRENCE, R.M.. (2001). "Aspects of food refusal in the
elderly: the "hunger strike"" 30 (2): 213–6. Int
J Eat Disord.
[editar]
Ver tambémRecusa Alimentar: O que fazer com a criança que não come?
Anorexia
alcoólica
Sinais e sintomas
Sistemas
circulatório e respiratório
Taquicardia - Bradicardia - Palpitação - Sopro cardíaco - Sangramento nasal -
Hemoptise - Tosse - Dispneia (Ortopneia, Trepopneia, DPN) - Estridor - Sibilos
- Respiração de Cheyne-Stokes - Hiperventilação - Respiração pela boca -
Soluços - Dor no peito - Asfixia - Pleurisia - Parada respiratória - Escarro -
Bruit - Rinorreia - Coriza
Sistema
digestivo e abdômen Boca seca - Dor abdominal - Abdômen agudo - Náusea - Vômito
- Pirose (azia) - Disfagia - Flatulência - Arroto - Incontinência fecal -
Encoprese - Hepatomegalia - Esplenomegalia - Hepatoesplenomegalia - Icterícia -
Ascite - Halitose - Hematêmese - Melena
Pele
e tecido subcutâneo Hipoestesia - Parestesia - Hiperestesia - Rash cutâneo
(Exantema) - Cianose - Palidez - Eritema - Petéquia - Descamação - Induração -
Cacifo - Hipocratismo digital - Prurido
Sistemas
nervoso e
musculoesquelético Tremor - Espasmo - Fasciculação - Perturbações da marcha -
Ataxia - Tetania - Meningismo - Hiper-reflexia - Nistagmo - Disdiadococinesia -
Bocejo